segunda-feira, 21 de junho de 2010

Estranho

Eu já pensei que era feliz, eu já pensei que tinha tudo, eu já pensei que nunca sofreria. Quem nunca pensou isso no auge dos seus 11 anos? Hoje eu mudei meu ponto de vista sobre tudo, sobre o mundo, sobre o amor e principalmente sobre as pessoas.
Hoje eu posso dizer sem medo de ser censurada, eu confio nos meus cachorros e os meus cachorros confiam em mim. Não existe amor mais sincero do que o amor do seu melhor amigo, no meu caso são dois, só com o olhar eu sinto aquele amor exalando e invadindo todo o recinto em que estamos. Sei que a hora que eu quiser eles vão estar abanando o rabinho pra mim, sei que posso desabafar todo o meu sentimento preso aqui no meu peito, todo o meu choro engatado em minha garganta, sei disso porque não há ouvinte melhor do que eles. Esse amor sim, haja o que houver, será pra sempre. Esse amor sim é o mais sincero de todos. Esse amor sim não quer nada em troca, se contenta apenas com o meu amor e o meu carinho (as vezes com uns petiscos). Mas esse amor de cão, esse amor dos MEUS cachorros, esse sim é eterno.

sábado, 5 de junho de 2010

Reflexão? Talvez!

As vezes pensamos em várias coisas, de quando éramos crianças, de quando ganhamos aquele presente (meus ursos gêmeos por exemplo), de quando ganhamos nosso primeiro beijo, enfim, coisas que enquanto crescemos traz uma saudade que aperta no peito.
Ultimamente tenho lembrado muito da melhor vó do mundo, da melhor bisa do mundo e do melhor amor do mundo.
Não conhecemos o amor até nos depararmos com ele, não somos ninguém até amar outro alguém, amar incondicionadamente. O amor nos faz sofrer, nos faz felizes, sentimos ciúmes, o amor nos faz crescer como indivíduos.
Paixão ou amor? alguns preferem paixão, eu, particularmente, prefiro amor, gosto da intensidade que amo, gosto de saber que é duradouro. Paixão só existe a intensidade, coisas passageiras não são comigo, gosto do que é certo. Troco mil vezes o duvidoso pelo certo, troco sim, pois é disso que eu gosto.
A saudade dói, é uma sensação agradável e desagradável, as vezes é ao mesmo tempo. Gosto da saudade agradável, quem não gosta não é? Saudade agradável é aquela que você olha para trás e percebe que foi muito feliz, ri das coisas que fazia, lembra de quem já se foi, saudade daquele irmão que tá viajando, dos pais que mesmo morando contigo vocês quase não se veem. Saudade doída é saudade de quem se ama, saudade do beijo, saudade do perfume, saudade do toque, enfim, saudade de todas aquelas sensações agradáveis ou desagradáveis que passam juntos.


Há várias coisas que você olha para trás e lembra, lembra que tudo isso não existia, era tudo maravilhoso, não existia a perda de alguém, não existia a dor da saudade, não existia paixão muito menos amor. Você apenas lembra que era uma criança.